Carreira e Psicologia: Eu escolhi isso por quê?

Oi, que bom que você está aqui! Este espaço são só pensamentos, insights, histórias sobre como sobre(viver) a loucura do que é a nossa carreira.

Eu nunca pensei que trabalharia como Orientadora Profissional.

Quando escolhi fazer a graduação de Psicologia, sempre acreditei que iria trabalhar com a Psicologia Forense, que iria para a área jurídica e que atuaria como perita criminal. Minha intenção não era trabalhar com educação e trabalho. Mas tive a sorte de não conseguir entrar na faculdade logo que me formei e comecei a trabalhar como caixa de supermercado de uma grande varejista da minha cidade.

Toda essa primeira experiência profissional, me fez entender desde cedo como funcionava o mundo do trabalho, me fez sair da bolha que eu me encontrava até pelo os privilégios que tive na minha vida. Logo que entrei na Universidade, eu já tinha uma visão bem diferente do mundo e entendia que eu precisava me destacar.

Foi assim que me permiti a viver a universidade: fui do movimento estudantil, fiz pesquisa científica, projeto de extensão, monitoria e dei aulas de várias disciplinas. Mas nada disso foi o suficiente para que eu me preparasse de fato para o mercado de trabalho quando me formei.

Saí da Universidade sem propostas nenhuma de trabalho. Decidi fazer uma pós-graduação em Psicologia do Trabalho e sem trabalho, não queria dizer que eu era uma desempregada, e foi assim que comecei a atura com Orientação Profissional.

Mas não era o que eu queria. Depois de um tempo acabei entrando numa consultoria em que fiquei pouco tempo e logo passei para atuar numa escola como Gestão Pedagógica.

Mas o sentimento de trabalhar com RH era muito maior e consegui uma oportunidade para atuar com como consultora de RH. Eu já estava aprendendo muito e queria poder me desenvolver mais e ambicionei ir para uma grande empresa. Saí da consultoria e acabei entrando para uma fintech como consultora comercial com a expectativa de em um ano está na área de pessoas da empresa. Trabalhei dois anos e meio na empresa, sem ter conseguido fazer a minha sonhada transição de carreira.

Foi nesta loucura que eu não sabia mais o que fazer, continuar na área comercial pra transicionar novamente? Voltar a trabalhar com RH? Desistir de tudo e viajar o mundo?

Eu não queria de jeito nenhum voltar para o comercial e comecei a atuar com aquilo que já tinha muita habilidade: orientar pessoas sobre LinkedIn e processos seletivos. Foi dessa forma que fui me posicionando a trabalhar com isso até voltar a Orientação Profissional.

Trabalhar com atendimentos de longe, não era o meu objetivo principal, mas se tornou uma das coisas que mais gosto de fazer. E hoje, eu vejo que tinha muito mais medo de fazer isso acontecer, pois acreditava que não tinha potencial para isso.

A necessidade veio e ficou como algo do meu desejo.