Transição de Carreira: O curso que eu me formei não define a carreira que quero seguir
- Mary Arguelho
- 9 de out. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 22 de out. de 2024
Escolher a graduação certa nem sempre é o que vai te definir profissionalmente! A Transição de carreira pode ser um caminho.
Você escolheu a sua graduação e começou a fazer, mas lá pelo meio dela acaba perdendo o interesse, acha que aquilo não é mais para você. Continua fazendo o curso, até mesmo se forma, por obrigação, mas ainda pensa o que vai fazer com aquele diploma lá. Puxa, foi uma conquista né. Quantas pessoas se esforçaram para que você estivesse concluindo a sua graduação, além de você mesmo. Mas ainda não é o que eu quero fazer da minha vida, da minha carreira.
Bem, eu tenho duas coisas para te falar, uma boa e outra que não digo que é ruim, mas que vai exigir de você um pouco mais de esforço. A primeira é que se você não se encontrou no seu curso, você não precisa ficar preso a ele e, até às vezes, não precisa de uma nova graduação.
Hã! Como assim? É isso mesmo, dependendo para qual área que você se interessa, você não precisa fazer uma nova formação.
Mas como assim, eu me formei ou vou me formar em Engenharia Ambiental e não vou ser engenheiro, então o que eu vou ser? Aquilo que você pensa que faz sentido para você de carreira. Hoje temos vários programas de carreira, um deles é o trainee, para quem acabou de se formar e não se encontra na área. Você se formou em Engenharia Ambiental, mas conseguiu entrar num trainee e se descobriu na área de Recursos Humanos. Legal né, não precisou fazer uma segunda graduação para isso e a organização valorizou suas competências para isso.
Tudo isso aconteceu porque as organizações estão passando por várias transformações que se permeia de forma digital também. Então, eles buscam profissionais que tenham as habilidades necessárias para as exigências do mercado de trabalho. E é dessa forma que aprendemos mais sobre um conceito novos sobre habilidades no trabalho chamado de Reskilling, que significa requalificação, o qual o profissional busca aprender novas habilidades para se requalificar no mercado de trabalho. Isto também vem quando o profissional está em busca de transição de carreira, de uma forma que você possa performar melhor dentro do seu trabalho.
E é claro que você precisa fazer outra graduação se você quer ter carreira em outras profissões como advogado ou médico, por exemplo. Eu estou falando de carreiras que não exigem de outras formações, pois você deve saber que se você quiser ser desenvolvedor de software, você não precisa fazer Análise de Sistemas né, basta apenas aprender a desenvolver.

É aí que vem a notícia trabalhosa, você já concluiu ou vai concluir sua graduação e ainda precisa aprender novas habilidades para estar no mercado de trabalho em algo que goste. Mas imagina só, vai trabalhar naquilo que você tem aptidão para se desenvolver e buscar um sentido na sua carreira. Será que certos tipos de esforços não valem a pena quando fazem sentido e propósito em nossa atuação.
Parece que somos enganados na nossa graduação em que nos formamos para ser aquilo que nos é determinado em graduação. Mas não, na realidade, é a gente que não se permite em expandir nossos horizontes e em sermos corajosos em assumir novas perspectivas de carreira.
Como já sabemos, não é a nossa formação que define a carreira que queremos seguir.
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